O sistema global de supervisão de enchimento, proposto por Gruppo Bertolaso, ganha o prémio “New Technology”. O preenchimento de supervisão global proposto por Gruppo Bertolaso fornece ao cliente as soluções e software tecnológicos mais inovadores que permitem optimizar o processo de enchimento, aumentar a iteração, agilizar os procedimentos e o tempo de intervenção para assistência e aprimorar a gestão dos documentos do cliente também.
O Gruppo Bertolaso inovou não apenas o conceito de máquinas, mas também a estrutura da empresa, a fim de colocar o cliente numa posição central, e de permitir um relacionamento mais estreito, durante a vida útil prolongada da máquina. Visitámos a linha de engarrafamento de um cliente nosso, que estava encher vinho branco gaseificado numa enchedora Bertolaso com válvulas electropneumáticas. O cliente comentou que gosta muito do funcionamento da máquina, tendo salientado que o conjunto em questão está melhor afinado do que um modelo idêntico que viu recentemente num dos maiores produtores mundiais.
Afirmou também que nesta máquina consegue um tareamento das garrafas muito correcto. Como podem ajustar os níveis de vinho na garrafa com a máquina em funcionamento, poupam por ano cerca de 4000 a 5000 litros de vinho em relação à máquina antiga. O que chega a representar em valores de mercado, próximo de €72,000 por ano. O cliente disse-nos ainda que no processo de avinhamento da máquina anterior gastavam cerca de 400 litros de vinho e que com a enchedora da Bertolaso passaram a gastar apenas 150 litros, traduzindo-se numa redução de gastos de 63%. Saiba mais sobre como pode poupar no enchimento aqui. Porque será que alguns vinhos custam apenas alguns euros, enquanto que outros podem chegar a custar milhares de euros? E os vinhos mais caros, são realmente muito melhores?
A resposta não é assim tão simples. Muitas variáveis podem influenciar o modo de cálculo do preço do vinho, mas é importante destacar que qualquer especialista em vinhos, ou mesmo um simples curioso, pode perceber este conceito. Abordamos a resposta em 4 traços largos. 1 - Quantidade, qualidade e técnicas de vinificação É fácil perceber que um dos aspectos mais importantes na determinação do preço de venda do vinho é a quantidade de produção. Cada vindima tem os seus próprios custos fixos que não podem ser minimizados e não estão directamente associados à quantidade de produto engarrafado. No entanto, se uma quantidade limitada de vinho for produzida, os custos fixos são reflectidos no preço de cada uma das garrafa com um impacto maior - este reflexo é menor ou mais diluído, quanto maior for a quantidade de produção. As técnicas de vinificação também afectam directamente o preço. A vinificação é um processo bioquímico através do qual as uvas são transformadas em vinho. Existem muitas técnicas de vinificação diferentes e, tal como em outros sectores industriais ou artesanais, podem ser orientados para melhorar da qualidade do produto ou para aumentar o rendimento do produto. Ao recorrer a técnicas orientadas para melhorar a qualidade, o produtor incorre em custos mais elevados do que a optando simplesmente pelo aumento de volume de produção, uma vez que, neste caso, o produto estará disponível no mercado em maiores quantidades – em contrapartida as margens nos produtos de elevada qualidade são exponencialmente mais elevadas. Além da escolha das ferramentas pelo enólogo e da tecnologia disponível, um outro factor que influência seriamente o preço da garrafa de vinho é o tempo - algo que parece ter importância em qualquer dos casos. Por exemplo, um vinho de reserva, normalmente, tem um custo maior do que outro de qualidade comparável, mas que não seja de reserva. Dado que o vinho de reserva permanece mais tempo nos barris de carvalho do que um vinho que não é de reserva, tem uma qualidade mais restrita, mas também é mais caro, uma vez que há necessidade de investir a prazo em coisas tais como o envelhecimento, materiais, armazenamento, etc. 2 - Enchimento, embalagem e imagem Outro elemento tão importante na fabricação de vinho como a própria origem do vinho é a embalagem e imagem exterior: o enchimento, a escolha da garrafa, o fecho, o rótulo e o encaixotamento. Este aspecto também pode fazer variar o preço de produto para produto, e certamente reflecte o valor perceptível na mente do consumidor. Não será então de estranhar que alguns produtores que pretendam proporcionar uma sensação única aos seus consumidores estejam dispostos a prestar maior atenção às linhas de enchimento e de embalagem que utilizam para os seus vinhos, em especial, naqueles que se destinam ao mercado de exportação. Podem optar por uma variedade sem fim de elementos diferenciadores que destaquem a qualidade dos seus produtos nos corredores dos pontos venda, restaurantes, lojas online e eno-turismos. Os maiores casos de sucesso prendem-se com formatos ou rotulagem originais que se distanciam dos outros produtos e criam uma imagem marcante e duradoura na mente do consumidor. A imagem de marca do produto pode ser concebida e trabalhada por agências profissionais; a garrafa, a rotulagem e a própria rolha pode ter como matéria-prima uma cortiça de melhor qualidade. Cápsulas bem aplicadas, rótulos perfeitamente posicionados, sem despegamento ou bolhas, níveis consistentes - todos os pequenos pormenores marcam pontos em destacar e separar um vinho com valor acrescido dos demais. 3 - Denominação de origem, produção e aclamação da crítica Vimos que o preço do vinho não é determinado simplesmente pela quantidade produzida, pela técnica de vinificação utilizada ou pela qualidade da embalagem. A maior parte do preço é determinada por uma combinação onde concorre a região de origem, a aclamação da crítica e o historial do produto e também da sua adega. Certas regiões do mundo são perfeitamente adequadas para a produção de vinho, por razões históricas e por causa de certas características climáticas. Alguns clássicos exemplos de Portugal incluem os vinhos do Douro, Alentejo, Minho e do Dão. Esta lista também poderia incluir os vinhos da Borgonha e Bordeaux, ou o vinho Barrosa da Austrália e vinhos de muitas outras partes do mundo, onde os consumidores tem vindo a reconhecer cada vez mais que a denominação de origem do vinho confere um elemento de prestígio e de identidade exclusivos. Os vinhos destas regiões pode vangloriar-se da sua qualidade única, graças às competências de vinificação das suas gentes, às suas tradições locais e às uvas que tem expressado a sua melhor qualidade desde tempos ancestrais. No interesse de conservar a autenticidade da qualidade tradicional, muitas destas regiões são protegidas e reguladas por regras muito restritas, que visam não só preservar a qualidade destes vinhos, mas também garantir a quantidade de produção realizada de forma sustentada, e que a própria terra também ela é utilizada correctamente. Estas restrições podem ter um efeito determinante sobre o preço de um vinho, mas são também as ferramentas fundamentais para a preservação da sua qualidade. E esta qualidade é traduzida em valor acrescentado, se uma empresa souber interpretar correctamente os gostos dos seus consumidores. Além de discernir os diferentes tons de sabor, uma boa crítica também deve ser capaz de entender o que procuram as pessoas, e com isso vai conseguir dotar um vinho da sua primeira chave para o sucesso, contribuindo simultaneamente para a determinação do seu preço, num mercado que está sempre regulado pela oferta e pela procura. 4 - Fama, notoriedade e bom marketing Entenda-se que duas garrafas de vinho, do Douro, por exemplo, exactamente da mesma região geográfica, podem ter preços muito diferentes. Uma, por exemplo pode ser vendida por 15 euros, enquanto que a outra é vendida por 55 euros. As razões por de trás dessa diferença de preços podem dever-se a dois outros factores com implicações no preço de uma garrafa de vinho. O primeiro factor é chamado de "micro-região", que mais não é do que uma pequena área dentro de uma região produtora de vinho, maior e bem conhecida (como por exemplo Chianti). As condições das micro-regiões são ainda mais favoráveis para o cultivo de um tipo específico de uva, que podem originar produções de qualidades verdadeiramente superiores, embora em quantidades muito pequenas. Estas "micro origens" conferem uma maior qualidade na perspectiva do consumidor - juntamente com um preço muito mais elevado. Este efeito é notório nos “terroirs” de França. O outro factor que influência na discrepância entre os preços dos dois vinhos do Douro, é um actor adicional: o perito do vinho. Os especialistas em vinho são profissionais que fizeram uma carreira na degustação e avaliação de vinho. Existem diferentes escolas de pensamento, mas todos estão unidos na procura da compreensão, descodificação e publicação de opiniões (com graus de autoridade variáveis) sobre a qualidade do vinho. Alguns desses especialistas, trabalham como jornalistas, escanções, donos de restaurantes e proprietários de adegas. A maioria têm ajudado muitas pessoas a descobrir e a apreciar vinhos que provavelmente de outra maneira, o público em geral não teria conhecimento. Nesse sentido, o papel desses especialistas tem um impacto não apenas no mercado, mas na cultura também. Na perspectiva dos produtores, servem uma função vital - marketing. A influência destes especialistas, cujas opiniões são baseadas na sua autoridade, determina o modo de como os consumidores irão degustar um vinho; do quanto um restaurante vai querer ter um determinado vinho na sua ementa e efectivamente determinar os limites do valor de revenda. Quanto mais alinhados os comentários positivos, mais atraente o vinho se torna para o mercado. Assim, um aumento na procura, derivado do aumento de prestígio do produto e, por conseguinte a sua escassez, também é responsável por aumentos significativos do preço de venda do produto. A TATTOO Wine Platform será construída na OpsChain da EY (Ernst & Young) e utilizará contratos inteligentes para introduzir transparência na distribuição de vinhos. A plataforma fornecerá informações sobre a qualidade, proveniência e autenticidade de vinhos novos e vintage. Tem como alvo mercados na China, Japão, Coréia do Sul, Tailândia e Singapura. O nome da plataforma em si é um acrônimo - significa Rastreabilidade, Autenticidade, Transparência, Comércio, Origem e Opinião. Quando desenvolvida, a plataforma conterá mais de 5.000 rótulos, da França, Itália, Espanha, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, América do Sul e Califórnia. Através do blockchain TATTOO Wine, os participantes poderão acompanhar cada passo da cadeia de abastecimento e verificar a autenticidade do vinho. Cada garrafa terá seu próprio código QR exclusivo, contendo informações sobre o vinhedo, além de detalhes sobre fertilizantes usados, etc. bem como conexões diretas entre os produtores de vinho, os distribuidores e as empresas envolvidas em logística, como transporte e armazenagem, com a possibilidade de pagamentos serem gerenciados eletronicamente. Rastreabilidade Total?A ideia da aplicação da tecnologia no mundo do vinho é simples. Trata-se de um sistema de rastreabilidade através da tecnologia blockchain para um gerenciamento menos complicado e mais rápido, otimizando todas as informações para a empresa bem como para o cliente, que através de leitores de Código QR dispostos em rótulos podem aceder a uma página para conhecer todo o processo de produção - certificando a empresa e garantindo a segurança do produto. Plataformas e SistemasExistem actualmente vários sistemas e plataformas de rastreabilidade e autenticidade utilizando variadas tecnologias clássicas para o efeito, mas a utilização de software Blockchain para rastreio total de produtos promete revolucionar este sector, e dificultar ainda mais o trabalho de contrafacção de vinho e outros artigos de valor acrescentado. Em baixo listamos as tecnologias mais avançadas do momento. VeChain ToolChain - A plataforma Blockchain-as-a-Service ("BaaS") da VeChain é chamada de ToolChain. O ToolChain é uma plataforma abrangente de blockchain que oferece diversos serviços, incluindo: gerenciamento do ciclo de vida do produto, controle do processo da cadeia de suprimentos, depósito de dados, certificação de dados e certificação de processos. Com o ToolChain, empresas de qualquer tamanho, não importa quão grandes ou pequenas, podem utilizar a tecnologia blockchain para aumentar ainda mais a percepção e o valor da marca, bem como expandir para novos modelos de negócios usando dados imutáveis.
EzLab Wine BlockChain - Graças à parceria com a Ernst & Young (EY), a EZ Lab desenvolveu o primeiro case de vinho certificado pela blockchain tech, projetado para a produção de vinho da Cantina Volpone (Puglia, Itália). Esta é a primeira garrafa de Bianco Falanghina traçada e certificada desde a vinha até à garrafa. EverLedger Wines - No mundo dos vinhos, a origem e a história de uma garrafa determinam seu valor. O processo da uva para a mesa muitas vezes não é visível, o que resulta em oportunidades para falsificação e fraude. Isto tem um impacto direto na reputação das vinhas e adegas dos produtos inferiores. Utilizando tecnologia incorporada para identificar de forma exclusiva as garrafas de vinho, capturam os dados ao longo de toda a cadeia de fornecimento para criar a proveniência totalmente autenticada dos vinhos. Os resíduos sólidos que sobraram de vinificação poderiam fazer um biocombustível viável e competitivo, de acordo com pesquisadores da Universidade de Adelaide na Austrália. Publicado na revista Bioresource Technology, os pesquisadores mostraram que até 400 litros de bio-etanol poderia ser produzido por fermentação de uma tonelada de bagaço de uvas (películas, caules e sementes). A produção mundial de vinho cria um número estimado de 13 milhões de toneladas de resíduos de bagaço de uvas por ano. Estima-se que as milhares de toneladas de bagaço que são gerados anualmente e não aproveitados para a criação de destilados são geralmente descartados a um custo para a adega. "Este é um uso com um potencial econômico interessante para o que é em grande parte um produto de resíduos", diz a professora associada Rachel Burton, líder do Programa com o Australian Research Council (ARC) na Escola de Agricultura, Alimentação e vinho. A Dra Kendall Corbin da mesma instituição analisou a composição dos bagaços de uva a partir de duas variedades de uva, cabernet sauvignon e Sauvignon Blanc. Ela também investigou o pré-tratamento do bagaço de uvas com ácido e as enzimas. A Dra Corbin constatou que a maioria dos hidratos de carbono encontrados no bagaço de uva pode ser convertida diretamente em etanol por meio de fermentação com um rendimento de até 270 litros por tonelada de bagaço de uvas. O restante produto foi apropriado para uso como uma ração para animais ou adubos. No entanto, o rendimento de etanol poderia ser aumentado até 400 litros por tonelada através do pré-tratamento com ácido e enzimas. "Usando biomassa vegetal para a produção de biocombustíveis líquidos pode ser difícil por causa disso natureza estruturalmente complexa que nem sempre é facilmente quebrada", diz a Dra Corbin. No entanto "O bagaço está prontamente disponível, e pode ser obtida de forma barata sendo que é rica em hidratos de carbono do tipo de que são facilmente fermentadas." A Professora Burton afirma: "Nós mostramos que há uma potencial nova indústria com a evolução das plantas de processamento de biocombustível locais para acrescentar valor à uva por um biocombustível ambientalmente amigável. Fonte: Universidade de Adelaide |
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