![]() De acordo com a Infovini, O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) venceu mais uma guerra jurídica no estrangeiro, bloqueando o registo da empresa italiana "DiPortofino". Em Maio, quase dois anos depois do início do processo, o Instituto de Harmonização do Mercado Interno (OHIM na sigla inglesa) deu razão ao organismo que certifica o vinho do Porto, rejeitando uma marca que iria "tirar partido indevido do carácter distintivo e do prestígio da denominação de origem" portuguesa. A empresa sediada em Savona, na região daLiguria, queria colocar no mercado vários produtos alimentares, como café, chá, açúcar, arroz, especiarias, gelados, cerveja e água No acórdão da instância europeia a que o Negócios acedeu, lê-se que "iriambeneficiar dafamada denominação tradicional de origem Porto". E que "mesmo não sendo produtos relacionados com vinho, pertencem à indústria de comidas e bebidas", além de poderem ser vendidos nas mesmas lojas. O estatuto de "prestígio" mencionado pelo OHIM só tinha sido reconhecido antes ao Cognac, em 2008.0 presidente do IVDP, Manuel Cabral, disse ao Negócios que soube das pretensões italianas através da publicitação do pedido de registo da marca e adiantou, sem quantificar, que já foram bloqueados "diversos" casos e que há vários outros emfase de decisão. Questionado sobre novos instrumentos para identificar e combater estes casos, respondeu que estão "fundamentalmente a obter agora os resultados de um modo de actuação que começou já há algum tempo". Da via diplomática aos tribunais Para proteger a identidade deste produto único no mundo, que vendeu 93 milhões de euros entre Janeiro e Abril, o IVDP recorre às vias diplomáticas - através do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da tutela da Agricultura - à Comissão Europeia às administrativas (junto deste OHIM ou do Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e, como "última via de recurso", às instâncias judiciais. E "claramente no Reino Unido e, fora da Europa, no domínio dos vinhos, nos Estados Unidos" que o instituto público regista maior conflitualidade. E se a maior parte das queixas dizem respeito às denominações Porto e Port, Cabral adiantou que os casos envolvendo a marca Douro "têm vindo a aumentar, seja em Portugal ou fora da União Europeia por exemplo Angola". Fonte: Infovini ![]() De acordo com a Infovini, A produção de vinho Alvarinho já movimenta 2.000 produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço, num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros, sendo mesmo uma das uvas mais caras do país. Segundo números divulgados hoje pela Associação de Produtores Alvarinho (APA), aquela atividade reúne 60 empresas desta sub-região demarcada centenária, onde são produzidos 4 milhões de quilos daquela uva todos os anos. A seleção "das melhores" dá origem a mais de 1,5 milhões de garrafas de vinho alvarinho, característico daqueles dois concelhos do Alto Minho. A exportação de vinho alvarinho, de Monção e Melgaço, representa 10% do total das vendas anuais deste produto, sobretudo para mercados da América do Norte e Norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses como a França. Trata-se da casta cuja uva "mais rende ao produtor", com exceção da uva utilizada para o vinho do Porto de mesa, chegando a valer 1,10 euros por cada quilo. É por isso a "matéria-prima mais cara" do país, garantem os produtores. "Em comparação, estamos numa região de vinhos verdes em que o preço médio por quilo é de 45 cêntimos, quando no resto do país esse valor é de 15 cêntimos. É por isso um produto de elevado valor acrescentado e que motiva o interesse dos produtores, por ger uma importante rentabilidade", sublinhou Miguel Queimado. Dada a importância deste produto e peso na atividade local, a autarquia de Monção anunciou esta semana ter garantido um financiamento comunitário de mais de 300 mil euros para instalar no concelho o primeiro Museu do Alvarinho, que já se encontra patenteado. Fonte: Infovini ![]() Com base no seu modelo de exportação e após um debate realizado durante as feiras de vinhos Pro Wein e Fenavin, a Wine Inteligence salienta no artigo a seguir, a necessidade dos comerciantes de vinho tomarem uma decisão mais informada sobre como alocar recursos limitados O nosso modelo classifica mais de 50 mercados mundiais de acordo com a sua "fase de vida" e a sua atratividade para o comércio do vinho. Como se pode definir algo tão subjetivo como "atratividade"? Fazemos isso considerando mais de 20 variantes, incluindo o desenvolvimento económico e as suas tendências, a abertura a novos produtos e a relação dos consumidores com o vinho. Num mercado "maduro", os volumes atingiram o seu potencial, o consumidor está bem informado, mas o crescimento é difícil de encontrar porque o mercado está muito saturado. No outro extremo do espectro existem mercados emergentes, onde o consumo per capita e conhecimento do consumidor são actualmente muito baixos e onde as rotas e os regulamentos para o mercado podem ser um desafio. Mas esses mercados estão a crescer a um ritmo acelerado. Tanto na ProWein como na FENAVIN, o debate durante e após o seminário produziu cinco princípios geralmente aceites para o planeamento de uma estratégia de exportação: 1. Distribua suas apostas sabiamente. Uma saudável distribuição de recursos irá incluir a aposta em mercados em diferentes fases de vida, para compensar os diferentes graus de risco. 2. Não espalhe demasiado os recursos. O trabalho árduo irá evaporar-se rapidamente se optar por dispersar-se em demasiados mercados. Selecione aqueles onde tem realmente o maior potencial de crescimento. 3. Entenda as consequências da saturação. Num mercado saturado, aquilo que se vende deve ser à custa de outro produto. Tem realmente o que é preciso para substituir um outro produto? Tem algo genuinamente novo ou diferenciado, ou talvez de melhor qualidade pelo mesmo preço? Em ambos os casos, como é que se cria um argumento convincente para um comprador cético? 4. Conheça seus pontos fortes. Integre o modelo de mercado com dados e perceções específicas (grande parte da nossa estratégia de trabalho é ajudar os clientes nesta tarefa). Onde é que está a crescer? Onde é que tem os melhores parceiros de distribuição? Onde é que há uma afinidade cultural para os seus produtos? Onde é que tem vantagens comerciais? 5. Entenda o seu consumidor-alvo. Considere a variedade de consumidores em cada país. Quão grande é o seu mercado alvo real? Quem é o seu consumidor-alvo e o que é importante para este? Os seus vinhos são atrativos para o consumidor-alvo? O rótulo e a estratégia de comunicação são apelativos? Fonte: Wine Inteligence ![]() O que pensam realmente os consumidores de vinho chineses? Este é um ponto essencial para qualquer empresa interessada em exportar vinho para a China. Com base num recente relatório da Wine Inteligence sobre o mercado Chinês para vinhos importados, sobressaem os aspectos enumerados abaixo. Após um debate saudável no grupo do mercado chinês da Wine Inteligence, o grupo baseou-se nos cinco principais desafios que foram enfrentados em projetos recentes, que são os seguintes: 1. A China é um complexo mosaico cultural É difícil de entender do ponto de vista ocidental a medida em que os chineses são diferentes uns dos outros - pelo menos no início. A complexidade do país em termos da sua culinária, idiomas, climas, camadas económicas, cultura e estilo de vida, torna-se evidente com o tempo passado no país, e longe das cidades Tier 1. Hangzhou não é como Harbin, o qual é muito diferente de Chengdu. Então, qual é a China real? É um pouco como voar a partir de Bremen para Barcelona, e ter que decidir, entre as duas cidades, qual a que representa a verdadeira Europa - uma decisão impossível e sem sentido. 2. O país que gosta de dizer sim. . . Temos vindo a fazer pesquisas quantitativas on-line na China desde 2009 e descobrimos que os inquiridos chineses têm tendência a dar um feedback positivo, apesar dos seus verdadeiros sentimentos. A ânsia em agradar ou evitar ofender pode ser cultural ou política - e é uma característica nacional consistente, apesar das diferenças culturais observadas em (1) acima. O melhor antídoto: pedir aos entrevistados para classificarem as suas preferências ou escolher entre alternativas. 3. . . Excepto em grupos de discussão, onde a resposta é um definitivo "talvez" Em grupos de foco, ao contrário de pesquisas on-line, descobrimos que os entrevistados gostam de se esconder no meio de um simpático "talvez" ao invés de serem excessivamente positivos ou negativos. Uma hipótese para isso é o medo de dizer ou fazer "a coisa errada" numa situação pública, o que é um forte tabu na cultura chinesa. Novamente, a resposta parece ser a de levar as pessoas a fazer uma classificação comparativa, ou escolher favoritos, em vez de fazê-los avaliar algo isoladamente.. 4. Os chineses gostam de ser imaginativos, e contar histórias Exercícios que estimulem os entrevistados chineses a desviar as suas opiniões sobre outros objetos ou personagens, permite-lhes uma "distância de segurança" para expressar os seus pensamentos de forma indireta. Quando discutimos rótulos de vinho num grupo, por exemplo, agora pedimos-lhes para descrever os rótulos como personagens de um filme ou membros de uma família. 5. A pesquisa de internet móvel parece funcionar bem Os utilizadores chineses da internet estão cada vez mais acostumados a lidar com comunicações online através de plataformas móveis. Recebemos sempre respostas rápidas do nosso "painel de pulso online" após o envio de questionários curtos para seus smartphones ou tablets. O truque aqui é manter as questões o mais curtas e específicas possível, por exemplo, "você gosta mais de A ou B?" Fonte: Wine Intelligence ![]() No seguimento do Guia do Exportador para o Brasil, O Instituto da Vinha e do Vinho disponibiliza informação de apoio técnico à exportação ao mercado da Rússia. Esta publicação tem o objetivo de sintetizar informação essencial sobre mercados-alvo por forma a auxiliar e esclarecer os agentes económicos na sua preparação para os mercados de exportação. Como referência, em 2012, a importações de vinhos na Rússia cresceram 20,5 % em valor face a 2011, atingindo cerca de 814 milhões de euros. |
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