De acordo com o Economist, a indústria de azeite está em mau estado. A produção mundial deverá cair um terço, para 2,3 milhões de toneladas este ano, seu nível mais baixo desde 2000. O défice é, em grande parte devido ao clima árido na Espanha, o maior produtor do mundo, e à Xylella fastidiosa, uma doença bacteriana que está a devastar oliveiras na Italia. A produção nesses países caiu em torno de 50%. Para acentuar estes problemas, a bactéria chegou à Córsega, uma ilha francesa ao largo da costa oeste da Itália. O governo francês queimou as plantas ao redor das árvores infectadas de forma a tentar conter o surto, que foi previamente contido no sul da Itália. Mas a bactéria é um risco a mais do que as oliveiras no Mediterrâneo. Cerca de 300 espécies de plantas são vulneráveis a este flagelo que já devastou árvores de citrinos no Brasil e vinhas na Califórnia.
O resultado final é um previsível aumento no preço do azeite, com particular ênfase nas pequenas produções de qualidade excepcional, que continua a ter uma crescente procura nos mercados nacionais e estrangeiros. Um segmento no qual Portugal está muito bem posicionado e cada vez mais bem galardoado. |
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