![]() Com base no seu modelo de exportação e após um debate realizado durante as feiras de vinhos Pro Wein e Fenavin, a Wine Inteligence salienta no artigo a seguir, a necessidade dos comerciantes de vinho tomarem uma decisão mais informada sobre como alocar recursos limitados O nosso modelo classifica mais de 50 mercados mundiais de acordo com a sua "fase de vida" e a sua atratividade para o comércio do vinho. Como se pode definir algo tão subjetivo como "atratividade"? Fazemos isso considerando mais de 20 variantes, incluindo o desenvolvimento económico e as suas tendências, a abertura a novos produtos e a relação dos consumidores com o vinho. Num mercado "maduro", os volumes atingiram o seu potencial, o consumidor está bem informado, mas o crescimento é difícil de encontrar porque o mercado está muito saturado. No outro extremo do espectro existem mercados emergentes, onde o consumo per capita e conhecimento do consumidor são actualmente muito baixos e onde as rotas e os regulamentos para o mercado podem ser um desafio. Mas esses mercados estão a crescer a um ritmo acelerado. Tanto na ProWein como na FENAVIN, o debate durante e após o seminário produziu cinco princípios geralmente aceites para o planeamento de uma estratégia de exportação: 1. Distribua suas apostas sabiamente. Uma saudável distribuição de recursos irá incluir a aposta em mercados em diferentes fases de vida, para compensar os diferentes graus de risco. 2. Não espalhe demasiado os recursos. O trabalho árduo irá evaporar-se rapidamente se optar por dispersar-se em demasiados mercados. Selecione aqueles onde tem realmente o maior potencial de crescimento. 3. Entenda as consequências da saturação. Num mercado saturado, aquilo que se vende deve ser à custa de outro produto. Tem realmente o que é preciso para substituir um outro produto? Tem algo genuinamente novo ou diferenciado, ou talvez de melhor qualidade pelo mesmo preço? Em ambos os casos, como é que se cria um argumento convincente para um comprador cético? 4. Conheça seus pontos fortes. Integre o modelo de mercado com dados e perceções específicas (grande parte da nossa estratégia de trabalho é ajudar os clientes nesta tarefa). Onde é que está a crescer? Onde é que tem os melhores parceiros de distribuição? Onde é que há uma afinidade cultural para os seus produtos? Onde é que tem vantagens comerciais? 5. Entenda o seu consumidor-alvo. Considere a variedade de consumidores em cada país. Quão grande é o seu mercado alvo real? Quem é o seu consumidor-alvo e o que é importante para este? Os seus vinhos são atrativos para o consumidor-alvo? O rótulo e a estratégia de comunicação são apelativos? Fonte: Wine Inteligence ![]() A Corticeira Amorim e a empresa de vidros O-I lançaram um novo produto para o segmento de vinhos de consumo rápido. O sistema chama-se Helix e é uma combinação de uma nova rolha com uma nova garrafa. Este novo conceito é fruto de uma parceria de quatro anos entre a Corticeira Amorim e a O-I. O novo conceito combina uma rolha de cortiça com uma rosca e uma garrafa de vidro com uma rosca interior no gargalo, onde a rolha enrosca. Pense nisto com um meio caminho entre a rolha tradicional e a cápsula roscada (de alumínio). Com a vantagem, desde já, que a rolha é, a nível ambiental, muito mais sustentável e amiga do ambiente que as alternativas. Mas o sistema tem outras mais-valias: deste logo na abertura simples e na fácil reinserção da rolha. Por outro lado, a Amorim e a O-I garantem ainda que o sistema que pode ser facilmente implementado nas adegas, sendo apenas necessário um pequeno ajuste nas linhas de engarrafamento. Os criadores deste inovador sistema garantem ainda que tudo foi exaustivamente testado para que o sistema possa assegura a qualidade do vinho, mantendo a consistência de sabor, aroma e cor. Não sabemos ainda os preços a que vai ficar o conjunto mas estima-se que seja um conjunto barato. Mais informações sobre Helix estão disponíveis em: www.helixconcept.com. Fonte: Revista de Vinhos ![]() O que pensam realmente os consumidores de vinho chineses? Este é um ponto essencial para qualquer empresa interessada em exportar vinho para a China. Com base num recente relatório da Wine Inteligence sobre o mercado Chinês para vinhos importados, sobressaem os aspectos enumerados abaixo. Após um debate saudável no grupo do mercado chinês da Wine Inteligence, o grupo baseou-se nos cinco principais desafios que foram enfrentados em projetos recentes, que são os seguintes: 1. A China é um complexo mosaico cultural É difícil de entender do ponto de vista ocidental a medida em que os chineses são diferentes uns dos outros - pelo menos no início. A complexidade do país em termos da sua culinária, idiomas, climas, camadas económicas, cultura e estilo de vida, torna-se evidente com o tempo passado no país, e longe das cidades Tier 1. Hangzhou não é como Harbin, o qual é muito diferente de Chengdu. Então, qual é a China real? É um pouco como voar a partir de Bremen para Barcelona, e ter que decidir, entre as duas cidades, qual a que representa a verdadeira Europa - uma decisão impossível e sem sentido. 2. O país que gosta de dizer sim. . . Temos vindo a fazer pesquisas quantitativas on-line na China desde 2009 e descobrimos que os inquiridos chineses têm tendência a dar um feedback positivo, apesar dos seus verdadeiros sentimentos. A ânsia em agradar ou evitar ofender pode ser cultural ou política - e é uma característica nacional consistente, apesar das diferenças culturais observadas em (1) acima. O melhor antídoto: pedir aos entrevistados para classificarem as suas preferências ou escolher entre alternativas. 3. . . Excepto em grupos de discussão, onde a resposta é um definitivo "talvez" Em grupos de foco, ao contrário de pesquisas on-line, descobrimos que os entrevistados gostam de se esconder no meio de um simpático "talvez" ao invés de serem excessivamente positivos ou negativos. Uma hipótese para isso é o medo de dizer ou fazer "a coisa errada" numa situação pública, o que é um forte tabu na cultura chinesa. Novamente, a resposta parece ser a de levar as pessoas a fazer uma classificação comparativa, ou escolher favoritos, em vez de fazê-los avaliar algo isoladamente.. 4. Os chineses gostam de ser imaginativos, e contar histórias Exercícios que estimulem os entrevistados chineses a desviar as suas opiniões sobre outros objetos ou personagens, permite-lhes uma "distância de segurança" para expressar os seus pensamentos de forma indireta. Quando discutimos rótulos de vinho num grupo, por exemplo, agora pedimos-lhes para descrever os rótulos como personagens de um filme ou membros de uma família. 5. A pesquisa de internet móvel parece funcionar bem Os utilizadores chineses da internet estão cada vez mais acostumados a lidar com comunicações online através de plataformas móveis. Recebemos sempre respostas rápidas do nosso "painel de pulso online" após o envio de questionários curtos para seus smartphones ou tablets. O truque aqui é manter as questões o mais curtas e específicas possível, por exemplo, "você gosta mais de A ou B?" Fonte: Wine Intelligence |
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